Um veículo capotou no início da tarde desta terça-feira, 24 de junho, nas proximidades do Shopping Taboão, em Taboão da Serra. O acidente mobilizou equipes de resgate e gerou preocupação entre os motoristas que passavam pelo local.
Entre os ocupantes do carro estava uma criança de 9 anos, que, felizmente, não sofreu ferimentos graves. O secretário de Transportes e Mobilidade Urbana, Marcos Paulo, informou que nenhum dos passageiros se feriu com gravidade.
As circunstâncias do capotamento ainda serão apuradas. As vítimas foram socorridas. O trânsito na região: avenida Aprígio Bezerra da Silva foi afetado momentaneamente, mas em breve será normalizado.
A Capital e a Grande São Paulo enfrentam uma crescente onda de ataques a ônibus nas últimas semanas. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ao menos 135 coletivos foram depredados em menos de 10 dias, entre os dias 8 e 17 de junho, sendo 78 veículos na capital e 57 na região metropolitana, incluindo cidades como Taboão da Serra, Embu das Artes e São Bernardo do Campo.
Na última sexta-feira (27), um caso grave foi registrado em São Paulo: uma mulher de 31 anos ficou ferida, após uma pedra atingir um ônibus da linha 607C/10, da concessionária MobiBrasil, na Avenida Washington Luís, no Campo Belo, zona sul. O objeto lançado por um homem que fugiu do local quebrou uma janela ao lado da passageira. Ela foi socorrida na UPA Vila Santa Catarina. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança do coletivo.
No sábado (28/6), em São Bernardo do Campo, um homem de 27 anos foi preso após depredar três ônibus e pontos de parada. A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), está à frente das investigações.
Em Taboão da Serra, a situação também tem causado temor. Somente em 2024, quase 20 ônibus que circulam pela avenida Aprígio Bezerra da Silva (antiga Régis Bittencourt), que atende moradores de Taboão, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, foram atacados com pedras e bolinhas de gude. Um dos casos mais recentes ocorreu na noite de 22 de janeiro, quando um ônibus da Viação Pirajuçara teve uma janela estilhaçada próximo ao viaduto Paulo Ayres.
Motoristas relatam que os autores dos ataques são adolescentes, que utilizam estilingues para lançar os objetos contra os ônibus. Os episódios têm gerado pânico entre usuários e funcionários do transporte público.
A Secretaria de Mobilidade Urbana da capital e a SPTrans divulgaram nota repudiando os atos de vandalismo. Em Taboão da Serra, a Secretaria de Segurança Pública anunciou reforço no patrulhamento da avenida Aprígio Bezerra da Silva, com atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) e apoio das câmeras do Centro de Operações e Inteligência (COI).
As autoridades seguem investigando os crimes e pedem que a população denuncie qualquer atividade suspeita pelos canais oficiais.
Uma nova frente fria chegou à região desde terça-feira (1°), trazendo queda acentuada nas temperaturas em cidades como Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Taboão da Serra, Cotia e Juquitiba. De acordo com a previsão a temperatura mínima não ultrapassa os 11°C. Quarta e quinta serão dias gelados com máximas que devem chegar somente aos 13°C.
Há previsão de chuva nos dois dias. A Defesa Civil do estado alertou que a Região Metropolitana de São Paulo deve se preparar para chuvas e ventos com forte intensidade, exigindo atenção redobrada da população.
As autoridades recomendam atenção especial com crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade, além do uso de agasalhos e cuidados com a saúde respiratória durante os próximos dias.
Demais dias
Na sexta a chuva para e as máximas voltam a subir gradativamente. A máxima pode chegar aos 17°C. No final de semana a temperatura será agradável variando entre 20°C e 17°C. A mínima variam entre 11°C e 10°C.
Mais de 20 ônibus foram alvos de ataques nas últimas 24 horas na Grande São Paulo. A maioria das ocorrências foi registrada na Zona Sul da capital e em cidades vizinhas, como Taboão da Serra, onde quatro veículos foram apedrejados em plena luz do dia na terça-feira (1º).
Um dos casos mais graves aconteceu na Avenida Washington Luís, próximo ao Aeroporto de Congonhas. Uma pedra arremessada contra um ônibus atravessou o vidro da janela e atingiu uma jovem passageira no rosto. Ela teve o nariz quebrado e precisou ser encaminhada à UPA da Vila Santa Catarina.
Segundo funcionários de empresas de transporte, os alvos principais dos ataques têm sido ônibus mais novos, com vidros que podem custar até R$ 1 mil. Veículos mais antigos, com janelas simples, estariam sendo poupados. Em Taboão, todos os coletivos danificados pertenciam à frota mais moderna.
A Polícia Civil investiga diferentes hipóteses para a onda de vandalismo. Uma das linhas aponta que os ataques podem ser uma reação à instalação de câmeras internas nos ônibus, por temor de que estejam sendo usadas para reconhecimento facial — o que, segundo as empresas, não procede.
Outra frente da apuração considera a possibilidade de retaliação por parte de criminosos ligados a uma empresa que perdeu o contrato para operar linhas na Zona Sul. A motivação estaria ligada a supostas conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A Deic (Delegacia de Crimes Organizados) assumiu as investigações e apura se os ataques estão sendo organizados por meio de redes sociais.
Com informações G1 / foto Fábio Tito/g1 e divulgação