Mais de 200 animais, incluindo cães de raça como Border Collies e Pastores de Shetland, foram resgatados em condições de maus-tratos em um canil clandestino em Embu das Artes, na Grande São Paulo. A ação ocorreu nesta sexta-feira (22), após denúncia recebida pela Secretaria da Causa Animal.

Segundo as autoridades, os animais viviam em situação precária, sem higiene, ventilação adequada ou cuidados veterinários. Durante a vistoria, equipes também localizaram sacos com animais mortos dentro do imóvel. O espaço não cumpria normas da Vigilância Sanitária, colocando em risco a saúde pública e ambiental.

A responsável pelo local, identificada como Janaína, foi presa em flagrante pela Polícia Civil e o prefeito da cidade, Hugo Prado, e conduzida ao 1º Distrito Policial de Embu das Artes. Ela deve responder por crime ambiental e maus-tratos a animais, previstos na legislação brasileira.

 RELEASE OFICIAL À IMPRENSA

A Prefeitura de Embu das Artes informou que a operação foi integrada e liderada pessoalmente pelo prefeito Hugo Prado (Republicanos), que determinou resposta imediata às denúncias, reforçando o compromisso da gestão com a proteção animal e a saúde pública.

Participaram da ação: as Secretarias Municipais do Bem-Estar e Proteção Animal; de Saúde, Serviços Urbanos; Meio Ambiente; de Governo; Segurança Pública; Polícia Civil do Estado de São Paulo e Departamento de Zoonoses.

Durante a vistoria, as equipes constataram condições extremamente precárias, com mais de 200 matrizes reprodutoras mantidas em confinamento, sem higiene, ventilação ou alimentação adequadas. Também foram encontrados cinco animais mortos no local — e há indícios de que mais carcaças possam ser localizadas à medida que a perícia avança.

Segundo as investigações, a proprietária mantinha uma estrutura ilegal de criação e comercialização de filhotes, ignorando totalmente as normas de saúde, bem-estar e legalidade.

Todos os animais vivos estão sendo avaliados por profissionais da Prefeitura e do Departamento de Zoonoses, recebendo atendimento clínico, cuidados emergenciais e encaminhamentos para acolhimento seguro.

O prefeito Hugo Prado destacou a gravidade do caso:

“Foi uma ação necessária, urgente e firme. Não vamos permitir que crimes como esse se repitam. Maus-tratos não têm vez em Embu das Artes. Nossa cidade precisa ser exemplo de respeito à vida e proteção aos animais.”

A Prefeitura reforça seu compromisso com a defesa da vida animal, humana e ambiental, e informa que todas as medidas legais já estão em andamento, com o apoio das autoridades competentes.

Novas atualizações serão divulgadas conforme avançarem as investigações e procedimentos jurídicos.

Seis adolescentes, entre 14 e 17 anos, agrediram brutalmente um aluno de 15 anos dentro de uma sala de aula da Escola Estadual Donizete Aparecido Leite, no bairro do Cipó, em Embu-Guaçu (SP), na última quarta-feira (13). O caso foi registrado na Delegacia da cidade como lesão corporal, segundo a secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo.

As agressões foram filmadas e mostram a vítima sendo cercada e golpeada por vários estudantes. O aluno precisou ser levado ao hospital, onde ficou em observação e foi liberado no mesmo dia.

Em nota enviada ao Click Regional, a Secretaria Estadual de Educação informou que a mãe do estudante agredido manifestou interesse em transferi-lo de unidade escolar, mas ainda não formalizou o pedido. A pasta também comunicou que os seis adolescentes envolvidos permanecerão afastados das atividades presenciais, assistindo às aulas de forma remota até a próxima semana.

Segundo apuração da reportagem, os autores da agressão cursam o 2º ano do ensino médio e são mais velhos que a vítima, que está no 1º ano. O ataque teria começado após o aluno tentar impedir que os colegas entrassem na sala de aula, um motivo considerado banal diante da gravidade da violência.

Após o episódio, a direção da escola acionou medidas de mediação de conflitos e disponibilizou acompanhamento psicológico para os envolvidos e seus familiares. Veja nota completa da Secretaria Estadual de Educação.

Foto divulgação facebook Embu Guaçu Notícias

A Polícia Civil investiga a morte de um homem de 55 anos, encontrado nesta semana em uma área de mata de Itapecerica da Serra. A reportagem do Click Regional apurou que o local fica entre a estrada Antônio de Oliveira e a rua Ponte Alta, na divisa com Embu das Artes. A principal linha de investigação aponta para uma execução atribuída a um “tribunal do crime” do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo o repórter Rafael Batalha, do Brasil Urgente, o corpo foi localizado em uma estrada de pouco movimento, usada com frequência para desova de vítimas. O cadáver apresentava sinais de espancamento e havia sido carbonizado.

A "vítima" era moradora de Embu das Artes e acumulava sete passagens criminais, incluindo duas condenações por estupro de vulnerável. Ele já havia cumprido pena em duas ocasiões.

De acordo com fontes policiais, o crime pode ter sido motivado por retaliação. A suspeita é de que o homem teria tentado aliciar uma criança. Um parente da vítima do aliciamento, supostamente ligado ao PCC, teria comunicado o fato à facção, que ordenou a execução.

As investigações indicam que o homem foi capturado, torturado e morto antes de ter o corpo queimado.

O histórico criminal reforça a hipótese de vingança. O homem tinha condenações anteriores por estupro de vulnerável envolvendo um menino de 7 anos e uma menina de 8. Além disso, há relatos de que ele tentou matar a própria mãe, ameaçou a ex-esposa e chegou a jurar de morte a filha de apenas dois anos.

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o homicídio e identificar os responsáveis pela execução.

Um aluno, de 15 anos, foi brutalmente agredido por cinco colegas mais velhos, dentro da sala de aula da Escola Estadual Donizete Aparecido Leite, no bairro do Cipó, em Embu-Guaçu (SP), na última quarta-feira (13). Testemunhas relataram que o estudante foi cercado e atacado com socos e chutes, conforme demonstra vídeo divulgado em rede social.

De acordo com informações a escola conta com apenas um agente de segurança para supervisionar cerca de 900 alunos, o que dificultaria a prevenção de episódios de violência. “As agressões não teriam resultado em punições socioeducativas para os envolvidos até o momento”, afirma a publicação de Luiz Bacci.

O caso gerou revolta entre familiares e moradores, além de reforçar críticas à falta de estrutura e segurança nas escolas estaduais da região.

Confira na íntegra a nota a secretaria estadual de Educação ao Click Regional:

A Unidade Regional de Ensino de Itapecerica da Serra repudia qualquer forma de agressão, dentro ou fora do ambiente escolar. O aluno agredido foi levado ao hospital, onde ficou em observação e foi liberado. A mãe demonstrou interesse em transferir o aluno de escola, mas ainda não formalizou o pedido. Os demais estudantes vão assistir aula remotamente até a próxima semana.

A direção comunicou os responsáveis pelos agressores e todas as medidas previstas no Protocolo 179 do Programa CONVIVA SP – Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar foram adotadas: acionado o botão de pânico, a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal e o Conselho Tutelar. Os envolvidos foram conduzidos à Delegacia Civil de Taboão da Serra, onde prestaram  depoimentos, na presença de seus responsáveis e da direção da escola, que fez Boletim de Ocorrência. 

Após o ocorrido, a unidade escolar adotou as medidas de mediação do conflito e disponibilizou um psicólogo e agendamento de atendimento psicológico aos envolvidos. A direção da escola e a Unidade Regional de Ensino reafirmam seu compromisso com a promoção de um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso nas escolas, atuando de forma responsável, em conformidade com os procedimentos legais e pedagógicos previstos para situações de agressão. 

Além do agente de segurança, a unidade escolar dispões de quatro agentes de organizacão escolar (AOE). A Unidade Regional de Ensino e a direção da escola estão disponíveis para esclarecimentos da comunidade escolar.

Uma ação integrada das equipes do 1º e 37º Batalhões de Polícia Militar Metropolitanos, com apoio do Comando de Aviação da PM, resultou na prisão de um criminoso responsável por diversos roubos na região do Campo Limpo, Zona Sul da capital paulista.

A ocorrência foi registrada na tarde de domingo (17). O homem utilizava uma motocicleta roubada para cometer os crimes. Ao notar a aproximação das viaturas da PM, ele tentou fugir, dando início a um acompanhamento pelas ruas da região. No Jardim São Bento Velho, abandonou o veículo e tentou se esconder em um córrego.

Do alto, a equipe do helicóptero Águia 19 localizou o suspeito e orientou as patrulhas terrestres, que conseguiram efetuar a prisão.

Com o indivíduo, os policiais apreenderam um revólver calibre .38, com cinco munições deflagradas. Antes da fuga, ele havia tentado praticar um latrocínio: a vítima foi atingida por três disparos e precisou ser socorrida a um pronto-socorro da região.

O criminoso foi encaminhado à delegacia e preso em flagrante.

Texto com informações e foto Comunicação Social PMESP

Um criminoso de 35 anos morreu após tentar roubar um motorista, de 27, na tarde desta terça-feira (12), na Avenida Jornalista Roberto Marinho, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como roubo e legítima defesa. Imagens mostram um motorista que estava em seu carro quando foi abordado pelo ladrão, que estava armado e pilotava uma motocicleta. Durante a ação, a vítima conseguiu tomar a arma do criminoso e efetuou ao menos três disparos contra ele.

Mesmo ferido, o suspeito fugiu a pé, mas deu entrada no Hospital Campo Limpo, onde morreu. A moto utilizada na tentativa de assalto havia sido roubada e foi apreendida. Os pertences do criminoso foram reconhecidos pelo motorista.

O caso foi registrado no 27° Distrito Policial (Campo Belo) como roubo, legítima defesa, homicídio e localização/apreensão de veículo.

Com informações terra.com.br e foto reprodução