A cidade de Embu das Artes perdeu na última quarta-feira (3) uma de suas grandes referências culturais: a artista plástica Tônia do Embu, reconhecida por sua trajetória e contribuição para a cerâmica embuense. Ela faleceu no Pronto-Socorro Central, deixando um importante legado para a arte local.

O velório acontece nesta quinta-feira (4), na Capela Santa Cruz, localizada na Rua Rebolo Gonzales, 185 – Vila Cercado Grande, ao lado do Memorial Sakai. A cerimônia tem início às 9h e encerramento previsto para as 14h. Em seguida, o cortejo seguirá até o Cemitério do Rosário (Avenida Elias Yasbek, 1713 – Embu das Artes), onde o sepultamento está marcado para as 16h.

Amigos, colegas de profissão e admiradores lamentaram a partida de Tônia. O também artista Jofe Santos destacou, em uma publicação nas redes sociais, a importância da ceramista: “Acabamos de perder a nossa grande amiga Tônia de Embu, grande artista que deixa um grande legado na cerâmica de Embu das Artes”.

Com sua sensibilidade e talento, Tônia ajudou a consolidar Embu das Artes como polo artístico e cultural, sendo lembrada por sua generosidade, criatividade e dedicação à arte popular.

Foto divulgação 

Na madrugada desta quinta-feira (28), Itapecerica da Serra amanheceu sem energia elétrica devido ao desligamento de uma linha de transmissão da Enel Distribuição São Paulo. A falha afetou cerca de 176 mil clientes em toda a região. Não há previsão oficial para o retorno total da energia em Itapecerica da Serra, que segue com diversos bairros às escuras.

Segundo a empresa, os locais mais impactados incluem o bairro Jardim Ângela, na capital, além de parte dos municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra.

Ainda de acordo com a distribuidora, manobras remotas na rede já permitiram restabelecer o fornecimento para 34% dos clientes inicialmente atingidos. No entanto, não há previsão oficial para o retorno total da energia em Itapecerica da Serra, que segue com diversos bairros às escuras.

Equipes técnicas da Enel realizam inspeções na linha de transmissão, localizada em trechos de mata fechada e de difícil acesso, para identificar o defeito e normalizar o serviço.

A empresa orienta que, em caso de falta de energia, os consumidores utilizem prioritariamente os canais digitais de atendimento. O acompanhamento em tempo real das regiões sem energia pode ser feito no mapa atualizado disponível no site da concessionária: Mapa Falta de Luz Enel.

A Prefeitura de Embu das Artes realizou nesta quarta-feira (3) uma operação para desocupação de uma área de preservação ambiental no Parque da Várzea. O objetivo foi impedir o avanço de construções ilegais que vinham crescendo rapidamente e ameaçavam não apenas o meio ambiente, mas também a segurança das famílias instaladas no local de forma irregular.

De acordo com a administração municipal, permitir a consolidação da invasão poderia gerar graves impactos, como aumento do risco de enchentes, degradação ambiental e queda na qualidade de vida da população. A preocupação não se restringe ao Parque da Várzea: regiões como Branca Flor e São Marcos, em Itapecerica da Serra, também vêm registrando ocupações aceleradas, o que reforça a necessidade de ações firmes de contenção.

A gestão de Hugo Prado afirma que reconhece o direito à moradia digna, mas defende que ela deve ser conquistada dentro da legalidade. Nos últimos anos mais de 16 mil pessoas foram atendidas em programas habitacionais, como o conjunto do FAMA, e novos cadastros para moradias populares são feitos periodicamente.

Já os ocupantes da área alegam que não receberam aviso prévio sobre a desocupação. Muitos afirmam ter perdido bens materiais durante a ação e relatam não ter para onde ir após a retirada. No final da tarde, dezenas de famílias participaram de uma manifestação em frente à Prefeitura de Embu das Artes para protestar contra a medida.

Segundo relatos, o ato foi pacífico, mas chegou a bloquear o trânsito no centro da cidade, exigindo a presença da Polícia Militar para liberar a via.

A gestão municipal destacou que continuará atuando para coibir invasões e recuperar áreas públicas e de preservação, garantindo que esses espaços se mantenham protegidos e possam servir de oportunidade e orgulho para a cidade.

A Sabesp começa nesta quarta-feira (27) a reduzir a pressão da rede de abastecimento durante a madrugada em todas as cidades da Grande São Paulo. A medida, determinada pela Arsesp, busca economizar até 4 mil litros de água por segundo em meio à estiagem que derrubou os reservatórios para 38,4% da capacidade útil — o pior índice desde a crise hídrica de 2014. 

Moradores de bairros mais altos já sentem os efeitos antes mesmo da medida oficial. Em Itapecerica da Serra, no Jardim São Marcos, por exemplo, famílias relatam que a água tem deixado de chegar às torneiras à noite nos últimos dias e há muitos anos. A medida gera muita preocupação de ficarem muito tempo sem água.

Segundo a Arsesp, a fiscalização será feita nos pontos mais vulneráveis da rede para garantir que a redução não ultrapasse o limite de oito horas por noite. A Sabesp afirma que quem possui caixa d’água não deve notar diferença, mas pede que a população economize e registre ocorrências nos canais oficiais. De acordo com a Sabesp os horários de redução serão informados aos moradores.

Foto reprodução Rede Globo

Na manhã desta quarta-feira (3), o trânsito ficou bastante complicado na Rodovia Régis Bittencourt, em Itapecerica da Serra. Um carro capotou no km 290, na pista sentido Curitiba, o que levou à interdição temporária de três faixas.

Equipes da concessionária Arteris Régis Bittencourt foram acionadas para atender a ocorrência e liberar a via. Apesar do bloqueio parcial, o tráfego já apresentava lentidão devido ao horário de pico.

No sentido São Paulo, os motoristas enfrentam congestionamento até a entrada do Rodoanel. Segundo a Arteris, a principal causa da lentidão é o alto fluxo de veículos, situação comum no trecho da rodovia que liga a região ao acesso da capital paulista.

Uma estudante de 12 anos da Escola Estadual Professor Flavio La Selva, localizada na Vila Santa Lúcia, região do Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo, teve parte do dedo médio decepado durante uma atividade considerada “brincadeira” entre colegas, na última quinta-feira (21). Segundo relatos de funcionários, a aluna do 7º ano, prendeu o dedo na porta da sala, que foi fechada com força por outras estudantes. A ponta do dedo se desprendeu imediatamente, provocando pânico entre os colegas que presenciaram a cena.

Naquele momento, não havia professores ou funcionários acompanhando os alunos. Uma professora que saía da escola foi quem levou a estudante ao hospital. “Os alunos que estavam na sala ajudaram a limpar o sangue, isso é inadmissível”, disse uma funcionária sob anonimato à TV Globo.

A jovem precisou passar por cirurgia. Seu pai registrou boletim de ocorrência.

Falta de supervisão e críticas à direção

Profissionais da escola denunciam que a direção frequentemente solicita que professores cuidem de duas ou até três turmas ao mesmo tempo, devido à falta de docentes e outros funcionários. Em nota ao Click Regional, a secretaria de Educação, afirma que "exitem faltas pontuais e professores substitutos são chamados".

“Não é a primeira vez que situações de incidentes e violência acontecem nesta escola e a direção nada faz. Sempre dizem que não se responsabilizarão. Agora aconteceu uma tragédia”, afirmou uma funcionária.

O corpo docente cobra mais rigor na punição dos alunos envolvidos e uma investigação profunda por parte da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), ligada ao governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A Secretaria da Educação foi procurada pelo Click Regional e em nota a pasta lamentou profundamente o ocorrido e informou que o acidente aconteceu no retorno do intervalo. "Imediatamente, a gestão da unidade escolar prestou os primeiros socorros e encaminhou a estudante para atendimento médico, acompanhada de um funcionário. Ela teve alta e está bem". "Os responsáveis pelos alunos envolvidos foram comunicados para ciência dos fatos e aplicação das medidas disciplinares cabíveis. O caso foi inserido na Plataforma Conviva-SP, e um profissional do programa Psicólogo na Escola foi disponibilizado para atendimento na unidade. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo repudia qualquer ato de violência, dentro ou fora do ambiente escolar, e permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários", pontua.

Foto divulgação e informações G1