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Um criminoso morreu e outro ficou ferido após confronto com policiais militares na tarde deste domingo (2), na Avenida Giovanni Gronchi, região da Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo. Um pedestre que estava em um ponto de ônibus foi atingido por uma bala perdida e socorrido pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas. Segundo a PM, o quadro de saúde dele é estável.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), tudo começou após o assalto a um casal nas proximidades da avenida. Os criminosos roubaram celulares e alianças — um deles chegou a morder a mão da mulher para arrancar o anel, causando ferimentos. Logo depois, as vítimas procuraram uma unidade da Polícia Militar e relataram o ocorrido.

Equipes foram acionadas e iniciaram buscas, localizando duas motocicletas suspeitas de envolvimento no crime. Quando perceberam a aproximação dos policiais, os assaltantes reagiram atirando, dando início a uma intensa troca de tiros.

Durante o confronto, os dois homens foram baleados e encaminhados ao Pronto-Socorro do Campo Limpo, mas um deles não resistiu aos ferimentos e morreu. Um vídeo gravado por um casal que estava dentro de um carro mostra o momento em que policiais trocam tiros com os criminosos — nas imagens, é possível ouvir disparos e ver um dos suspeitos caído no chão, já ferido. Outro vídeo mostra o exato momento que eles efetuam roubos na região.

Ainda segundo a PM, um dos envolvidos baleados teria participado de um assalto recente a uma farmácia, que terminou com a morte de um idoso e deixou um tenente do Exército ferido.

A ocorrência foi registrada no 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), e as investigações seguem para identificar e localizar outros comparsas que conseguiram fugir.

Uma jovem de 20 anos foi morta com um tiro na cabeça durante uma emboscada armada por criminosos na Zona Leste de São Paulo, na noite de sábado (1º). O caso foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e imagens de câmeras de segurança flagraram toda a ação.

De acordo com a Polícia Civil, Beatriz Munhos, o pai, Lucas Jesus da Silva, e o namorado dela, Leonardo Jesus da Silva, haviam negociado a venda de um drone pela internet. O comprador combinado prometeu pagar R$ 27 mil pelo equipamento, mas insistiu que a entrega fosse feita pessoalmente.

A família então saiu de Sorocaba, no interior paulista, e viajou até a capital na noite de sábado, sem imaginar que se tratava de um golpe. Ao chegar à Rua Professor Fonseca Lessa, na Zona Leste, foram surpreendidos por dois criminosos em uma moto, que anunciaram o assalto.

Segundo o depoimento do pai, ele entregou o celular aos assaltantes, mas os bandidos exigiram o drone. Beatriz, que estava dentro do carro, abriu a porta e tentou reagir, atingindo um dos criminosos com spray de pimenta. Em seguida, o outro atirou contra ela, atingindo-a na cabeça. A jovem morreu no local, na frente do pai e do namorado.

Após o disparo, o namorado tentou impedir a fuga dos criminosos segurando a bolsa térmica usada por um deles, que se passava por entregador. O assaltante conseguiu se soltar, abandonou o objeto e fugiu com o comparsa.

Prisão e investigação

Um dos suspeitos, Lucas Kauan da Silva Pereira, de 18 anos, foi preso nesta segunda-feira (3) pela Polícia Civil. Ele é apontado como o piloto da moto usada no crime. De acordo com as investigações, ele aparece nas imagens de segurança levando o garupa que efetuou o disparo fatal.

A defesa do jovem afirmou que ele nega participação e que estava em liberdade assistida. A Justiça decretou a prisão preventiva.

A polícia acredita que Beatriz e sua família foram vítimas de um golpe de “puxada”, modalidade criminosa em que falsos compradores atraem vítimas até um ponto combinado para praticar o roubo com mais facilidade.

“Está claro que foi uma emboscada, bem tramada mesmo, chamada de ‘puxada’. Fazem isso para atrair a pessoa ao local e agir com rapidez”, afirmou o delegado responsável pelo caso.

Despedida

O velório e o sepultamento de Beatriz ocorreram na segunda-feira (3), no Cemitério Consolação, em Sorocaba, cidade onde ela morava. Familiares e amigos lamentaram a tragédia e pedem justiça.

As forças de segurança seguem mobilizadas nas buscas pelos dois presos que fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra, na manhã do último sábado (1º de novembro). Os foragidos foram identificados como Denis da Silva, de 41 anos, e Matheus Andrews Malaquias Silva, de 37 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Itapecerica da Serra, os detentos escaparam por volta das 11h, após abrirem um buraco no alambrado da ala de regime semiaberto. O local fica na Estrada Ferreira Guedes, nº 405, e é cercado por bairros residenciais.

Equipes da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal realizam buscas em toda a região, especialmente nas imediações da Rodovia Régis Bittencourt, que passa próximo à unidade prisional.

Em nota oficial enviada ao Click Regional, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que “as buscas seguem em andamento. O caso foi registrado na Delegacia de Itapecerica da Serra.”

A Polícia reforça que quem tiver informações sobre o paradeiro dos fugitivos pode entrar em contato pelo 190 (Polícia Militar) ou 181 (Disque Denúncia). O sigilo é garantido.