Na tarde de quinta-feira (24), guardas civis municipais de Taboão da Serra prenderam um homem suspeito de praticar roubos utilizando uma motocicleta vermelha e arma de fogo. A abordagem aconteceu após perseguição na região do Jardim Salete.
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Um homem em situação de rua, identificado por populares como “Galo Cego”, voltou a ser apontado como autor de ataques violentos nas imediações da estação São Paulo-Morumbi (linha 4-Amarela) e do Shopping Butantã, na zona oeste da capital paulista. A informação, que circula entre moradores da região e foi repercutida por programas policiais de grande audiência, como o Cidade Alerta da TV Record, acendeu o alerta na comunidade local.
Segundo relatos, o suspeito teria agredido com pauladas um aluno de um colégio da região, que veio a falecer dias depois em decorrência das lesões. O caso causou comoção e revolta entre familiares e moradores, já que o agressor teria sido preso anteriormente por outro homicídio, mas liberado após audiência de custódia.
Nesta semana, novos episódios de violência envolvendo o mesmo homem foram denunciados. Testemunhas relatam que uma adolescente foi atacada enquanto se dirigia para a escola nas primeiras horas da manhã. Uma senhora também teria sido agredida enquanto aguardava o ônibus fretado em um ponto próximo. A vítima foi socorrida inconsciente e com sangramento intenso, segundo pessoas que estavam no local.
Moradores e comerciantes pedem ações urgentes das autoridades de segurança. “É revoltante saber que ele já havia matado e mesmo assim estava solto. Agora, mais pessoas foram atacadas. A gente sai para trabalhar com medo”, comentou uma moradora que preferiu não se identificar.
Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não confirmou oficialmente as agressões mais recentes, mas informou que as equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana estão cientes da situação e realizam buscas na região.
Moradores pedem patrulhamento e acolhimento especializado
Além da indignação com os ataques, a comunidade local também aponta a urgência de ações sociais e de saúde mental para atender pessoas em situação de rua que apresentam sinais de instabilidade ou comportamentos agressivos.
“Não é só uma questão de segurança pública. É também de saúde mental e social. Deixar essas pessoas largadas, sem acolhimento, pode causar tragédias como essas”, pontuou um morador do bairro Jardim Peri-Peri.
A recomendação das autoridades é que qualquer situação suspeita seja imediatamente comunicada ao telefone 190 (Polícia Militar) ou ao canal de denúncias 181 (Disque-Denúncia).
Atualização
A matéria segue em apuração. Assim que novas informações forem oficialmente confirmadas pela polícia ou pelos órgãos responsáveis, este conteúdo será atualizado.
Local: São Paulo (zona oeste) – Butantã, Eliseu de Almeida, São Paulo-Morumbi
Denúncias: 190 (PM) | 181 (Disque-Denúncia)
O sargento da Rota, Marcus Augusto Costa Mendes, acusado de matar o policial civil Rafael Moura da Silva na favela do Fogaréu, zona sul de São Paulo, afirmou em depoimento que não possuía ordem de serviço para estar no local no momento do disparo, mas realizava patrulhamento padrão na região. Segundo ele, conhecia a área "de modo superficial".
Imagens das câmeras corporais mostraram o sargento correndo em alta velocidade pelas vielas da comunidade no dia 11 de julho. Nas mãos, ele carregava uma chave com a qual abriu um portão de ferro, antes de seguir correndo e atirar quatro vezes contra Rafael, sem verbalização prévia, conforme aponta trecho do inquérito policial.
Em seu depoimento, o sargento alegou que achou a chave no chão, próximo a um escadão na Rua Miguel Auza, e deduziu que ela poderia abrir o acesso ao beco por onde correu. Ainda segundo ele, acreditava estar perseguindo um suspeito.
A investigação aponta que a morte do investigador da Polícia Civil teria seguido o mesmo padrão de outra ocorrência registrada 35 dias antes, na mesma comunidade, quando o mesmo sargento matou um homem ainda não identificado, alegando que ele estava armado.
O documento também destaca que as imagens revelam “a falta de preparo, técnica e respeito aos protocolos de atuação policial” durante a ação. Em contrapartida, a PM declarou por meio de nota que o sargento cumpriu todos os procedimentos operacionais.
O sargento e um outro policial envolvido foram afastados do serviço por 90 dias por determinação judicial, como forma de evitar interferência nas investigações e proteção das testemunhas.
A Prefeitura de Taboão da Serra iniciou nesta segunda-feira, 15 de julho, a Operação Por um Fio, uma força-tarefa coordenada pela Secretaria de Segurança Pública com o objetivo de coibir furtos de cabos de energia e telefonia no município. Ao todo, 300 quilos de cobre foram apreendidos em ferros-velhos fiscalizados, uma moto roubada foi recuperada e três pessoas foram encaminhadas ao 2º Distrito Policial para prestar esclarecimentos.
Os furtos de cabos têm gerado transtornos à população, afetando diretamente o funcionamento de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), escolas e equipamentos públicos como semáforos. Segundo o secretário de Segurança Pública, Luís Peniche, a operação visa atingir todos os elos da cadeia criminosa, desde os furtadores até os receptadores e revendedores.
“Estamos combatendo esse tipo de crime que têm comprometido o funcionamento de escolas, UBSs e semáforos, impactando diretamente a vida da população”, destacou Peniche.
“Todos os ferros-velhos da região serão fiscalizados, especialmente aqueles que comercializam fios de cobre de procedência duvidosa ou oriundos de crimes. Vamos coibir a receptação, que é parte essencial dessa cadeia criminosa”, completou o secretário.
A força-tarefa contou com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Fiscalização de Posturas da Secretaria da Fazenda, além das Secretarias de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana, Comunicação, Assuntos Jurídicos (Procon) e das concessionárias Enel, Tim, Vivo e Claro.
O prefeito Engenheiro Daniel reforçou o compromisso da administração com a segurança da população.
“Não vamos tolerar ações que comprometam a segurança e os serviços públicos de Taboão da Serra. Nosso compromisso é com a segurança, a ordem e o bem-estar da população da nossa cidade”, afirmou o chefe do Executivo.
A Operação Por um Fio terá continuidade nos próximos dias, com fiscalizações em novos pontos da cidade e cruzamento de dados com as operadoras e concessionárias para rastrear a origem do cobre apreendido.
Fotos Frederico Rodrigues - Secom/PMTS