O presidente do Conselho de Saúde da cidade de Taboão da Serra, Ledivan Lopes Seabra afirmou que as contas do ano passado, em relação a saúde, foram aprovadas pelo Conselho “com ressalvas”, "por ter uma diferença de quase R$ 13 milhões e para não travar a cidade", apontou. Os valores gastos, segundo ele, eram passados nas prestações de conta.
Lopes pontuou que desde setembro a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, responsável por gerir os Pronto-Socorros Antena e Infantil, a UPA e o antigo Hospital de Campanha não prestou contas. Ele chegou a pedir aos vereadores a suspensão do contrato com a SPDM.
As declarações aconteceram durante oitiva da CEI que apura gastos com a Covid-19, realizada no plenário da Câmara no dia 19 de maio.
O controlador interno da prefeitura, o funcionário de carreira Walter Tanoue Hasegawa Júnior afirmou que parte dos R$ 32 milhões enviados pelo Governo Federal ao município foi usado para “mitigar os efeitos financeiros da pandemia”, porém, esses valores não eram “carimbados” para o uso direto no combate ao Covid-19 e que, segundo ele, não houve irregularidades nesse sentido.
Próximas convocações Após as oitivas, os vereadores decidiram convocar, para a próxima quarta-feira, dia 26, às 15h, outras duas testemunhas, o representante da SPDM, o médico Bráulio Melo Araújo e a ex-funcionária da secretaria de saúde, Mariângela Palma Rosa.
Segundo o presidente da Comissão, vereador André Egydio, as duas novas testemunhas irão colaborar com as investigações. “O Dr. Bráulio é o responsável pela SPDM, que implantou o Hospital de Campanha aqui em Taboão da Serra, já a Mariângela foi citada como uma das responsáveis pela prestação de contas por parte da Secretaria de saúde”, disse.
A Comissão Especial de Investigação é composta pelos vereadores André Egydio (presidente), Anderson Nóbrega (relator), Érica Franquini, Celso Gallo e Enfermeiro Rodney, como membros.
Com informações Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Taboão da Serra e foto Ricardo Vaz