O prefeito Aprígio declarou insatisfação com a falta de apoio dos prefeitos da região para a municipalização da Rodovia Régis Bittencourt e a sua vontade em deixar o Conisud, após a última reunião realizada na sexta, 18/8, no Hotel Terras Altas em Itapecerica da Serra. "Seguramente não tem sentido Taboão da Serra fazer parte do consórcio", declarou. 
 
"Eles (os prefeitos das cidades da região) tem uma necessidade diferente e eles querem fazer uma medida universal, mas não vale dizer que o problema de uma cidade é igual da outra, cada uma das oito cidades, tem sua particularidade. Taboão da Serra tem uma necessidade diferente. Quando falo em municipalizar a BR, não é porque o Aprígio quer, ou somente eu que vi a necessidade da mundialização", disse.
 
Segundo ele, os ex-prefeitos também viram essa necessidade. "O próprio Embu das Artes está obstruindo o processo de municipalização. Eles não apoiam. O mais prejudicado com o trânsito é a cidade de Embu. Não é somente a saída, mas a entrada também e eu fui obrigado a dizer umas verdades para alguns para que eles possam cuidar da casa deles, principalmente Embu tem costume de cuidar da vida dos outros e esquecer da deles. A cidade deles é pior no sentido do trânsito. Eles não resolvem o problema deles e não deixam a gente resolver o nosso", reclamou.
 
Aprígio declarou que a municipalização não dependa do apoio do Conisud. "O próprio governo federal está sabendo que a picuinha é política e o governo não quer proteger uma ou outra cidade e não vejo essa condição de eles falarem não vai fazer", exclamou.
 
Por fim, Aprígio declarou que enquanto as obras federais não forem realizadas em Embu, Taboão da Serra não pode ficar sofrendo consequências "dos contratos maus feitos antigamente e que não deu resultado. Temos várias empresas que querem se instalar as margens da BR e não conseguem porque a rodovia é federal. Não podemos ficar nessa situação", pontuou.
 
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