Região

Câmeras registram novo assalto na Rua Higino Angles, próximo à Luiz Migliano e ao Cemitério da Paz

 

Câmeras de segurança registraram mais um assalto na Rua Higino Angles, via localizada entre a Avenida Luiz Migliano e o Cemitério da Paz, na zona sul de São Paulo, divisa com Taboão da Serra. O crime ocorreu no início da semana e reacendeu a preocupação de moradores e motoristas que circulam diariamente pela região.
Nas imagens é possível ver o momento em que dois criminosos em uma motocicleta abordam o motorista de um veículo estacionado. A ação é rápida e acontece em plena luz do dia, por volta das 14h30. Após a abordagem, os suspeitos fogem logo em seguida.
De acordo com relatos compartilhados em grupos de moradores, este é pelo menos o terceiro assalto registrado no mesmo local em poucas semanas, sempre próximo ao horário de almoço. “Os marginais parecem fazer desse bairro um caixa elétrico”, desabafou um morador, indignado com a frequência das ocorrências.
Moradores relatam que a via, por estar próxima a comércios e ao cemitério, apresenta grande movimentação de veículos e pedestres, mas carece de presença policial constante. Eles pedem reforço no patrulhamento e maior atenção das autoridades de segurança pública para coibir os crimes na área.
Até o momento, não há informações sobre prisões relacionadas ao caso.
Denúncias podem ser feitas à Polícia Militar pelo número 190 ou de forma anônima ao Disque Denúncia 181.

Policial militar é baleado durante abordagem em Paraisópolis; estado é grave

Na tarde desta quinta-feira (7), um policial militar foi baleado durante uma abordagem na comunidade de Paraisópolis, próxima ao bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que um criminoso está rendido, enquanto um comparsa tenta soltá-lo das mãos do policial. O suspeito, que mantinha as mãos para trás, escondia um revólver. Ele conseguiu sacar a arma, apontou para o pescoço do policial e efetuou o disparo.

O militar caiu imediatamente e permaneceu no chão até a chegada do socorro. Segundo informações iniciais, ele foi levado em estado grave para um hospital da região. Os criminosos fugiram logo após o ataque com a arma do PM.

A Polícia Militar realiza um cerco na comunidade para tentar localizar os suspeitos.

Cabo da PM baleado em Paraisópolis recebe maior honraria da corporação

 

O cabo Johannes Kennedy Santana, baleado no pescoço durante abordagem a criminosos em Paraisópolis, foi homenageado nesta quinta (14) pela PM com a Láurea de Mérito Pessoal em 1º grau, a mais alta condecoração militar.

A cerimônia ocorreu no Quartel do Comando Geral, no centro de SP, e contou com a presença do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, e do comandante-geral, coronel José Augusto Coutinho. Familiares e colegas se emocionaram com a homenagem, que também reconheceu policiais do 1º e 16º BPM e do Comando de Aviação, responsáveis pelo resgate.

Mesmo ferido, Santana conseguiu pedir socorro e foi levado pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas, recebendo alta após 24 horas.
“Foi um milagre. Situações assim nos fazem valorizar a vida e a família”, disse o policial.

O secretário Derrite também abriu processo para avaliar a promoção do cabo a sargento por ato de bravura.

O caso segue em investigação no 89º DP do Jardim Taboão. Dois suspeitos já foram presos, a arma foi recuperada, mas o atirador permanece foragido.

Texto com informações Wellington Nascimento  e foto SSPSP

Homem com histórico de violência volta a atacar e deixa vítimas na região do Butantã, em São Paulo

Um homem em situação de rua, identificado por populares como “Galo Cego”, voltou a ser apontado como autor de ataques violentos nas imediações da estação São Paulo-Morumbi (linha 4-Amarela) e do Shopping Butantã, na zona oeste da capital paulista. A informação, que circula entre moradores da região e foi repercutida por programas policiais de grande audiência, como o Cidade Alerta da TV Record, acendeu o alerta na comunidade local.

Segundo relatos, o suspeito teria agredido com pauladas um aluno de um colégio da região, que veio a falecer dias depois em decorrência das lesões. O caso causou comoção e revolta entre familiares e moradores, já que o agressor teria sido preso anteriormente por outro homicídio, mas liberado após audiência de custódia.

Nesta semana, novos episódios de violência envolvendo o mesmo homem foram denunciados. Testemunhas relatam que uma adolescente foi atacada enquanto se dirigia para a escola nas primeiras horas da manhã. Uma senhora também teria sido agredida enquanto aguardava o ônibus fretado em um ponto próximo. A vítima foi socorrida inconsciente e com sangramento intenso, segundo pessoas que estavam no local.

Moradores e comerciantes pedem ações urgentes das autoridades de segurança. “É revoltante saber que ele já havia matado e mesmo assim estava solto. Agora, mais pessoas foram atacadas. A gente sai para trabalhar com medo”, comentou uma moradora que preferiu não se identificar.

Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não confirmou oficialmente as agressões mais recentes, mas informou que as equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana estão cientes da situação e realizam buscas na região.

Moradores pedem patrulhamento e acolhimento especializado

Além da indignação com os ataques, a comunidade local também aponta a urgência de ações sociais e de saúde mental para atender pessoas em situação de rua que apresentam sinais de instabilidade ou comportamentos agressivos.

“Não é só uma questão de segurança pública. É também de saúde mental e social. Deixar essas pessoas largadas, sem acolhimento, pode causar tragédias como essas”, pontuou um morador do bairro Jardim Peri-Peri.

A recomendação das autoridades é que qualquer situação suspeita seja imediatamente comunicada ao telefone 190 (Polícia Militar) ou ao canal de denúncias 181 (Disque-Denúncia).

Atualização

A matéria segue em apuração. Assim que novas informações forem oficialmente confirmadas pela polícia ou pelos órgãos responsáveis, este conteúdo será atualizado.

Local: São Paulo (zona oeste) – Butantã, Eliseu de Almeida, São Paulo-Morumbi

Denúncias: 190 (PM) | 181 (Disque-Denúncia)

Policial Militar baleado no pescoço durante abordagem em Paraisópolis recebe alta hospitalar

O cabo da Polícia Militar Johannes Kennedy Santana, de 38 anos, foi baleado no pescoço durante uma abordagem a suspeitos de roubo, na tarde de quinta-feira (7), na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo. O policial recebeu alta nesta sexta-feira (8) do Hospital das Clínicas, onde permaneceu internado desde o ataque.

Segundo a PM, Santana perseguia dois criminosos suspeitos de realizar arrastões na região da Chácara Santo Antônio. A ação foi registrada pela câmera corporal do militar. Nas imagens, é possível ver o momento em que o cabo tenta abordar Kauan Alison Alves dos Santos, de 19 anos, que reage, entra em luta corporal e efetua o disparo. O outro suspeito, identificado como Gabriel Vieira dos Santos, de 28 anos, aparece retirando a arma do policial após o tiro.

A dupla conseguiu fugir levando o armamento. Desde então, as buscas foram reforçadas nas entradas e saídas da comunidade para localizar os envolvidos e recuperar a arma roubada.

De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, coronel Emerson Massera, o cabo agiu corretamente durante a ocorrência, apesar de não ser recomendável atuar sozinho. A situação, segundo ele, acabou isolando o policial no momento da abordagem.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se manifestou pelas redes sociais, afirmando que os suspeitos “não ficarão impunes”. Ele classificou o ataque como “covarde” e destacou que quem atira contra um policial “não é trabalhador, é bandido”.

Após o disparo, o cabo Santana pediu socorro ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), informando ter sido baleado e que sua arma havia sido levada. Cerca de três minutos depois, outros dois PMs chegaram e prestaram atendimento. O policial foi resgatado pelo helicóptero Águia e levado consciente ao Hospital das Clínicas.

Com 10 anos de serviço na corporação, Santana passou por avaliação médica, e os exames iniciais descartaram lesões em órgãos ou estruturas vitais.

Foto divulgação Teinformeii / reprodução

Sargento da Rota baleou investigador após abrir viela com chave que alegou ter encontrado no chão

 

O sargento da Rota, Marcus Augusto Costa Mendes, acusado de matar o policial civil Rafael Moura da Silva na favela do Fogaréu, zona sul de São Paulo, afirmou em depoimento que não possuía ordem de serviço para estar no local no momento do disparo, mas realizava patrulhamento padrão na região. Segundo ele, conhecia a área "de modo superficial".

Imagens das câmeras corporais mostraram o sargento correndo em alta velocidade pelas vielas da comunidade no dia 11 de julho. Nas mãos, ele carregava uma chave com a qual abriu um portão de ferro, antes de seguir correndo e atirar quatro vezes contra Rafael, sem verbalização prévia, conforme aponta trecho do inquérito policial.

Em seu depoimento, o sargento alegou que achou a chave no chão, próximo a um escadão na Rua Miguel Auza, e deduziu que ela poderia abrir o acesso ao beco por onde correu. Ainda segundo ele, acreditava estar perseguindo um suspeito.

A investigação aponta que a morte do investigador da Polícia Civil teria seguido o mesmo padrão de outra ocorrência registrada 35 dias antes, na mesma comunidade, quando o mesmo sargento matou um homem ainda não identificado, alegando que ele estava armado.

O documento também destaca que as imagens revelam “a falta de preparo, técnica e respeito aos protocolos de atuação policial” durante a ação. Em contrapartida, a PM declarou por meio de nota que o sargento cumpriu todos os procedimentos operacionais.

O sargento e um outro policial envolvido foram afastados do serviço por 90 dias por determinação judicial, como forma de evitar interferência nas investigações e proteção das testemunhas.

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