A Polícia Civil cumpriu doze mandados de busca e apreensão nas cidades de Itapecerica da Serra e São Paulo. No total, 22 veículos, entre novos e seminovos, foram apreendidos em Itapecerica. A operação foi realizada na manhã da última terça-feira (1º de abril) em endereços ligados a um esquema fraudulento de aquisição de veículos zero quilômetro com benefício fiscal.
A Operação Apáte, que contou com o apoio do Detran-SP, investiga empresas de fachada no setor de locação de veículos, que, na prática, revendiam os automóveis em uma loja na capital paulista. A reportagem do Click Regional apurou que um funcionário de um órgão do governo estadual, que opera na cidade, estaria envolvido no esquema. Segundo a investigação, ele teria acesso a uma senha interna utilizada para transferir a documentação dos veículos.
As diligências continuam para identificar outros participantes da fraude. Durante a operação, policiais do Departamento de Proteção à Cidadania (DPPC) apreenderam documentos, celulares, computadores e os 22 veículos para análise.
A cidade de Taboão da Serra foi cenário de um crime brutal contra uma mulher. Thamy Kim de 32 anos foi vítima de feminicídio cometido por seu ex-companheiro, Wellington, de 49, em um ato de violência extrema. O crime aconteceu na manhã desta quarta-feira, 26/3, no bairro Jd Paraíso, dentro do terreiro que a vítima frequentava. Após tirar a vida dela com golpes de faca, o criminoso ateou fogo no apartamento da mulher.
Imagens de câmeras de segurança, flagraram Wellington no terreiro, na última quarta (26/3), onde Thamy Kim estava. Ele tentou, de forma agressiva, imobilizá-la e tomar seu celular. Contudo, foi impedido pelas pessoas presentes no local. Não satisfeito, na manhã de hoje (quinta - 27), ele retornou ao terreiro, pulou o muro e a atacou com facadas, tirando-lhe a vida de maneira covarde.
Após o assassinato, como se não bastasse a brutalidade do crime, Wellington foi até o apartamento da vítima e ateou fogo no local, evidenciando sua frieza e total desprezo pela vida de Thamy Kim e pelas consequências de seus atos.
Informações obtidas pelo Click Regional apontam que o acusado já foi preso pela Polícia Militar. Thamy deixa uma filha de apenas 4 anos que tinha com o assassino.
Dois jovens invadiram os corredores do Shopping Taboão pilotando motocicletas, após entrarem pela porta principal do estabelecimento na terça (25/3). Em um vídeo publicado no Instagram, eles aparecem desviando de quiosques e pedestres, debochando das pessoas e até buzinando para que saíssem do caminho. Eles acabaram sendo presos pela Polícia Civil, um dia depois, nesta quarta (26).
No vídeo fica claro que por pouco, não atingiram quem circulava pelos corredores, incluindo um pai que empurrava um carrinho de bebê. As imagens foram registradas por câmeras acopladas aos capacetes da dupla.
Após a arruaça, os dois deixaram o shopping como se nada tivesse ocorrido, saindo pela última porta do estabelecimento e seguindo em direção à rampa de acesso para cadeirantes.
O shopping repudiou o ato de extrema imprudência. "As imagens do circuito interno foram encaminhadas às autoridades competentes, e o caso está sob apuração. Reforçamos que o empreendimento não tolera qualquer atitude que comprometa a integridade e o bem-estar de clientes, lojistas e colaboradores, mantendo o compromisso com a segurança de todos os frequentadores", destacou a administração em nota.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou cinco pessoas por tentativa de homicídio com agravantes pelo planejamento e execução no caso forjado de ataque a tiros de fuzil ao ex-prefeito, Aprígio. Para o MP, o crime foi cometido por motivo torpe, mediante pagamento ou promessa de recompensa. A Promotoria diz que os intermediários e os executores combinaram dividir R$ 500 mil para colocarem o plano na prática, "agindo como verdadeiros mercenários e matadores de aluguel". A denúncia também pede que eles se tornem réus pelo crime de associação criminosa, adulteração e incêndio do carro usado pelo crime. A polícia ainda investiga se José Aprígio sabia da farsa.
Outras três pessoas que estavam no veículo - o então secretário municipal Paulo Sérgio da Silva, o motorista José Carlos Oliveira da Silva e o fotógrafo Jesiel Medeiros Morais. Segundo o Ministério Público, além do ex-prefeito, mais 15 pessoas são investigadas por participar direta ou indiretamente do falso atentado, entre eles três ex-secretários. Os mandantes ainda não foram formalmente identificados pelos investigadores.
Na denúncia, o MP alega que os denunciados assumiram o risco de matar os ocupantes do carro por saberem que as armas de fogo escolhidas tinham "alto pode lesivo" e que a blindagem do veículo não era resistente a armas de grosso calibre.
Foram denunciados:
Gilmar Santos, Odair de Santana e Jefferson de Souza: executores do plano.
De acordo com as investigações Gilmar e Odair foram os autores dos disparos contra o carro em que estava o então prefeito José Aprígio. Jefferson teria ajudado a dupla a atear fogo no carro usado e a fugirem do local.
Os três já tinham sido denunciados por tentativa de homicídio qualificado e associação criminosa, mas o MP incluiu outras duas qualificadoras: para a tentativa de homicídio com dolo eventual: utilização de arma de uso restrito e motivo torpe.
Gilmar está preso e fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público. No acordo, ele trouxe detalhes das negociações para o ataque. Odair e Jefferson também tiveram a prisão decretada, mas são considerados foragidos.
Anderson da Silva Moura, conhecido como Gordão, e Clovis Reis de Oliveira foram intermediários. O MP diz que os dois intermediaram a contratação dos atiradores e deram detalhes do plano. O delator Gilmar afirmou que os dois recebiam informações de um funcionário da prefeitura muito próximo ao prefeito, que se identificava como secretário de obras.
Anderson foi preso na Operação Fato Oculto, deflagrada no dia 17 de fevereiro de 2025.