O prefeito eleito, Engenheiro Daniel teve uma semana bastante movimentada. Ele esteve em Brasília buscando recursos para a cidade de Taboão da Serra e também concedeu entrevista na rádio Bandeirantes, na última quinta (31/10). Daniel declarou “Eu fico muito feliz e honrado com a oportunidade que a cidade me deu. Fiz uma campanha propositiva, levando as propostas para os eleitores. Jamais usei meu tempo para denegrir a imagem dos candidatos e acho que colhi os frutos desse resultado. Repudio qualquer tipo de violência”, ao ser questionado sobre o resultado da eleição. Ele e sua vice, Érica Franquinni conquistaram 89.386 mil votos em disputa no 2° turno. Juntos vão comandar a cidade pelos próximos quatro anos (2025 a 2028).

Na entrevista, Daniel respondeu o que pretende fazer em relação a municipalização da Régis Bittencourt, a quantidade de faróis implantados na via e a devolução para o governo Federal. Elencou que sua prioridade será inicialmente a saúde com a construção do Hospital Municipal e o terceiro pronto-socorro transformando a UBS do Margaridas em um PS e a segurança com a junção de forças entre a GCM, PM e Polícia Civil.

Municipalização, quantidade de faróis e devolução para o governo Federal

“A municipalização foi totalmente desnecessária e prejudicial à cidade de Taboão da Serra. O que trará uma despesa de R$ 15 milhões por ano, com manutenção preventiva e corretiva, com os problemas que geram com uma avenida desse porte. Traz problema para os moradores da região. O nosso objetivo é a remoção dos faróis, inclusive tentar devolver a Rodovia para o governo Federal. Com apoio da população. Revisão do projeto e fazer um novo projeto. 95% da população é contra esses faróis. A princípio manteria dois faróis, um na altura do Shopping Taboão, até a construção da alça de acesso sentido Embu das Artes, então gente faria a remoção [desse farol]. Manteríamos também o farol na região do São Judas, na divisa com Embu, até a construção de uma alça de acesso interligando com o Rodoanel. Entendo que é muito difícil mesmo realmente reverter e não havendo a possibilidade, a gente vai ter que assumir esse custo. Vamos tentar fazer uma gestão para aumentar a arrecadação da cidade, para que isso não venha impactar em outros segmentos mais importantes do que essa municipalização”, explicou o prefeito.

Priorizar a saúde

“A saúde em Taboão da Serra sempre foi uma prioridade e um desafio muito grande. Acredito até que nós fizemos algumas propostas, como a construção de um novo hospital, de um hospital municipal na cidade. Nós temos um hoje que é o Hospital Geral do Pirajussara, porém ele é estadual e não atende à demanda que nós temos hoje. Temos aí um compromisso também de criar um terceiro pronto-socorro na cidade. Então eu acho que a saúde sempre foi uma preocupação muito grande e nós precisamos fazer grandes investimentos nessa área para que a gente possa realmente, de fato dar uma resposta para a população que tanto anseia por isso”, frisou.

Segurança

“A nossa cidade hoje vive um problema muito sério na questão da segurança e nós temos que fazer uma integração com a Guarda Civil Municipal. As Polícias Civil e Militar, inclusive eu quero fazer uma reunião com as pessoas que estão à frente das polícias, para que a gente possa encontrar um caminho dessas três frentes de trabalho para que elas possam realmente unir força e devolver para a população uma cidade mais segura”, explicou. “Quero conversar também com o secretário de Segurança Pública do Estado, com o governador também, para que eles possam também entrar de cabeça com a gente para diminuir esse problema gigante que nós temos hoje em termos de segurança”, completou.

Promessas de campanha

Questionado sobre quais das promessas de campanha que Daniel acredita ser a mais importante e que vai executar nos próximos quatro anos, o prefeito eleito destacou “eu acho que o mais relevante, que realmente de fato vai impactar na vida das pessoas: é a construção do hospital municipal com centro diagnóstico. Falo isso porque há mais de 20 anos Taboão da Serra tem apenas dois Pronto Socorros. E hoje a população que mora na cidade dobrou: à época 120 mil com atualmente mais de 300 mil habitantes. E, o que temos hoje a estrutura é antiga. Então, com a cidade com mais de 300 mil habitantes e o orçamento acima de R$ 1 bi, de arrecadação, ele é imprescindível para a cidade. Eu não tenho dúvida que isso vai trazer um impacto positivo muito grande para os moradores. Não só de Taboão da Serra, atendemos a demandas dos municípios vizinhos. Isso [a construção do Hospital Municipal] é um compromisso que nós fizemos com a cidade”, garantiu.

Confira entrevista completa.