As prisões dos cinco Guardas Civis Municipais de Itapecerica da Serra foram mantidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na última quinta, 17/8. Eles são suspeitos de torturar e forçar jovens a fazerem sexo oral um nos outros em abordagem no Parque da Várzea, na Lagoa, no início de junho. De acordo com o TJSP, a prisão temporária dos agentes tem validade de trinta dias. Os agentes negam o crime.
Os cinco GCM's se entregaram a polícia na terça, 15. O sexto agente suspeito de envolvimento segue foragido, ele teria sido indicado pelas próprias vítimas a obrigar os jovens a fazer sexo oral um nos outros.
A Polícia Civil solicitou os pedidos de prisões dos guardas à Justiça quando o Instituto de Criminalística da Polícia Civil comprovou a autenticidade de uma gravação feita pela mãe de um dos jovens, segundo o delegado Luís Hellmeinster, de Itapecerica da Serra, que acompanha o caso.
Os seis jovens teriam sido abordados por empinar motos no local. Segundo o inquérito, eles foram agredidos com chutes, socos e pauladas. "Toda a grotesca cena foi acompanhada de perto por outros cinco guardas municipais", cita o inquérito policial que embasou a denúncia do MP.
Em nota a Prefeitura de Itapecerica da Serra informou que ainda não obteve acesso aos autos do processo. "A Corregedoria da GCM (Guarda Civil Municipal) protocolou pedido de vistas ao inquérito para tomar as medidas administrativas cabíveis, porém não recebeu a liberação. Permanecemos à disposição da justiça e da polícia sempre que necessário", informa a nota.
Com informações UOL