Evitar tragédias monitorando as áreas de risco, especialmente na temporada de chuvas fortes e desastres naturais, é uma das motivações que levou o governo Aprígio a contratar técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do governo do estado de SP, para revisar e atualizar o Plano Municipal de Redução de Riscos da cidade de Taboão da Serra, que tem o prazo de ser entregue em dez meses. O lançamento do Plano aconteceu na manhã da última terça, 23/01.
 
“A Prefeitura não está parada esperando o plano ficar pronto. Tem um pedido de recurso que já foi aberto no governo Federal para encostas. Apresentamos todas as áreas de riscos que já foram monitoradas. Estamos esperando o retorno para iniciar as intervenções de contenção, fora ações de revitalização e urbanização que estão andando em paralelo. Por volta de 30 áreas de risco muito alto e alto de possíveis tragédias foram detectadas na cidade”, disse o secretário de Habitação, Nílcio Rigueira.
 
 “Esse plano é fundamental para conhecermos novas áreas que precisam de reurbanização e regularização, e dará mais precisão para captar novos recursos”, completou. Nílcio também lembrou que a cidade disponibiliza auxílio moradia para essas 152 famílias (neste momento) que precisaram sair de suas residências devido ao grande risco que corriam caso ficassem no local. “Que continuam recebendo enquanto aguardam uma nova moradia sem risco algum. Vamos zerar esse número de famílias que estão no auxílio moradia com as unidades que já estão aprovadas pelo governo federal e casa paulista”, frisou.
 
“Todas essas casas são monitoradas pela Defesa Civil. Mantemos um canal que as pessoas se manifestam. Temos monitoramento de forma permanente essas áreas. Recebemos mais de 2 mil solicitações somente nesse ano para verificarmos se o risco está eminente e se é necessário retirar as famílias”, explicou o sub-secretário Carlos Uebe. Ele contou que famílias já foram retiradas de suas residências, um dia antes da casa desabar, na Nicolau Gentili e naquela residência que veio abaixo no jardim Clementino.
 
O prefeito Aprígio defendeu a regularização das áreas para manter as famílias seguras. “Nós precisamos desse estudo para termos as áreas mapeadas e monitoradas afim de nos mostrar quais orientações e soluções para cada uma delas”, avaliou o prefeito.
 
“Vamos indicar todo o material para a Prefeitura, indicar as intervenções necessárias para cada área monitorada para redução de riscos. Os critérios serão tomados pela Prefeitura. Vamos entregar o mapeamento de 90 áreas, depois vamos entregar todo o produto indicando as soluções para cada área e também o produto consolidado com fontes de financiamento e soluções não estruturais”, afirmou a engenheira do IPT, Alessandra.