As cidades da região devem enfrentar uma semana de clima instável, com variações de temperatura e possibilidade de chuva em diversos dias, especialmente na quinta e sexta-feira.
Segunda a Quarta-feira
A segunda-feira (21/04), feriado de Tiradentes, terá temperaturas entre 20 °C e 14 °C, com 24% de chance de chuva e céu parcialmente nublado.
Na terça-feira (22/04), o tempo segue estável, com poucas nuvens, névoa e mínima possibilidade de chuva (8%).
A quarta-feira (23/04) apresenta um leve aumento nas temperaturas, atingindo até 25 °C, mantendo névoa e céu parcialmente aberto.
Alerta para chuva forte na Quinta e Sexta-feira
A quinta-feira (24/04) exige maior atenção: a previsão indica 85% de chance de chuva forte com trovoadas e temperaturas entre 25 °C e 18 °C.
Na sexta-feira (25/04), o cenário segue semelhante, com 77% de chance de chuva intensa e máxima de 23 °C.
Sábado com tempo mais estável
No sábado (26/04), a previsão é de tempo parcialmente nublado e temperaturas amenas, variando de 24 °C a 16 °C.
A quarta-feira, 16 de abril, deve ser marcada por instabilidade no tempo. A chuva está prevista pela manhã e no decorrer do dia. O dia será encoberto com chuva a qualquer hora, o sol deve aparecer à tarde. A chuva pode ser mais forte e causar transtornos como alagamentos. A máxima não ultrapassa os 25°C, com mínima de 16°C.
A instabilidade permanece na quinta, 17/4. Pancadas de chuva são esperadas na madrugada. A máxima será de 25°C. O dia deve ser nublado e chuva passageira. À noite, muitas nuvens, mas com tempo firme.
Um engavetamento envolvendo seis veículos causou trânsito intenso na tarde desta terça-feira (15/4), na Rodovia Régis Bittencourt, em Embu das Artes (SP), no sentido Curitiba, bem no entrocamento entre a BR-116 e a saída do Rodoanel. O acidente deixou uma pessoa gravemente ferida e continua impactando o tráfego no fim do dia. Confira vídeos.
A faixa da direita segue bloqueada na altura do km 278. Segundo a Arteris, concessionária responsável pela rodovia, há mais de um quilômetro de congestionamento no local. As faixas central e da esquerda estão liberadas para o tráfego.
Durante a colisão, um dos veículos ficou preso sob um caminhão. A vítima, com ferimentos graves, foi encaminhada ao Hospital Geral do Pirajussara. Outras cinco pessoas também se envolveram no acidente, mas não se feriram.
Moradores da região de Embu das Artes manifestaram surpresa e preocupação ao tomarem conhecimento de que a concessão da Rodovia Raposo Tavares para a iniciativa privada pelo governo estadual inclui a construção de uma nova rodovia ligando a Raposo Tavares à Régis Bittencourt. O projeto prevê uma via de quatro faixas, com canteiro central, atravessando áreas de mata preservada e impactando diretamente comunidades locais.
A empresa EcoRodovias Concessões e Serviços, vencedora do leilão para a concessão da Nova Raposo, é a responsável pela execução da obra. O contrato de concessão foi assinado no dia 14 de março de 2025, com publicação no Diário Oficial, dia 18. O traçado exato da nova rodovia ainda será definido, mas o projeto prevê uma opção que partiria do centro de Cotia, passando pela Avenida Dr. Odair Pacheco Pedroso, Avenida Ecologista João de Oliveira Ramos de Sá e Estrada Henrique Franchini, até chegar à Régis. Outro trajeto proposto, faria essa ligação mais próxima da estrada da Barragem, atingindo a Reserva Florestal do Morro Grande em Cotia e áreas de mata de Itapecerica da Serra.
De acordo com o Manifesto Ambiental Embu-Itapecerica Contra Nova Raposo, produzido pela SEAE (Sociedade Ecológica Amigos de Embu) e pela ONG Preservar Ambiental, essa nova estrada pode resultar na derrubada de milhares de metros quadrados de vegetação nativa, afetar cursos d’água essenciais para os mananciais da região e interromper corredores ecológicos utilizados por diversas espécies da fauna local.
“Estudos técnicos já comprovaram a presença de pelo menos 19 espécies de mamíferos nessa região da APA EMBU VERDE. A fragmentação do habitat e o aumento do tráfego de veículos podem levar à redução dessas populações e ao comprometimento da biodiversidade local”, afirmou Rodolfo Almeida, conselheiro da SEAE.
"Além dos danos ambientais", moradores também questionam a falta de transparência e participação popular no processo. Apesar de o governo estadual já estar trabalhando na concessão há quase um ano, não houve audiências públicas em Embu das Artes, Cotia ou Itapecerica da Serra. “Não se trata apenas de uma rodovia, mas de uma mudança estrutural na dinâmica urbana e ambiental da região. A população local sequer foi consultada sobre um projeto que pode impactar sua qualidade de vida de forma irreversível”, afirmou Adriana Abelhão, representante da ONG Preservar Ambiental.
Outro ponto de preocupação dos ambientalistas é a falta de visibilidade que o tema tem recebido na mídia. “Estamos muito preocupados que a imprensa não tem repercutido os danos ambientais às cidades de Cotia, Embu e Itapecerica, ficando limitada a discutir a questão dos pedágios ou os impactos na parte mais urbana do trajeto, próximo a São Paulo. Isso deixa a população diretamente afetada desinformada sobre os riscos reais dessa obra”, afirmou Ricardo Moraes Simi, presidente da SEAE.
Organizações ambientais e movimentos locais, como o Nova Raposo Não (NRN), reforçam a necessidade de soluções sustentáveis para a mobilidade urbana que incluam alternativas de transporte de massa e respeito ao meio ambiente. A mobilização da sociedade civil cresce nas redes sociais e por meio de um abaixo-assinado disponível online.
Mais informações podem ser encontradas no perfil do movimento no Instagram da NRN (@novaraposonao), SEAE (@seaembu) e Preservar (@preservarambiental).