O prefeito de Taboão da Serra Aprígio publicou decreto para utilizar mensalmente um doze avos do orçamento do ano anterior, até que a Lei Orçamentária seja votada e aprovada. Ele iniciou o mandato sem o orçamento de 2021 que é ao todo R$ 882.501.354,69 milhões.  

 
Até o momento, os vereadores não votaram a Lei. O que é uma forma de "engessar" as ações do novo governo. 
 
Aprígio chegou a pedir durante seu discurso de posse, na sexta, dia 1° de janeiro, que os vereadores votem o Orçamento e falou em trabalho conjunto, entre o executivo e legislativo. 
 
Durante coletiva a imprensa o prefeito respondeu pergunta do Click Regional sobre a questão.  "Tenho certeza que os vereadores como estavam meio perdidos com a derrota [eles apoiavam o candidato do governo) agora vão votar favoráveis. Quero acreditar que eles sabem o que estão fazendo. Eles entendem que não devem engessar a Prefeitura e que coloquem uma verba de remanejamento boa como sempre foi colocado", afirmou. 
 
Sessão suspensa
 
A sessão de terça se estendeu até às 21h30 e está suspensa até sexta, às 10h, com a justificativa de que os novos vereadores tenham conhecimento de toda a Lei e emendas. 
 
 O novo presidente da Câmara Carlinhos do Leme afirmou que os vereadores não querem engessar o governo.  "Não pode ser incluída mais nenhuma emenda. O que pode ocorrer, se assim o plenário decidir é ser retirada alguma emenda. Não é um jeito de engessar o governo", justificou.  
 
Foto divulgação Ricardo Vaz